Resenha da série dinamarquesa THE RAIN

junho 20, 2018

Comecei o primeiro episódio de The Rain antes de começar Dark (que inclusive tem resenha aqui), mas achei muito chato e larguei. Assim que eu terminei Dark e me vi órfã de uma série que terminou sem maiores explicações, dei uma nova chance a The Rain e me surpreendi tanto que terminei em um dia. A série tem 8 episódios na primeira temporada, em torno de 40 minutos por episódio e é bem fácil de acompanhar. Devo confessar que adoro essa vibe de fim dos tempos futurístico.

A série começa com um pai buscando os filhos na escola e fugindo com a família de uma chuva tóxica para dentro de um bunker na floresta. A chuva cai e muitas pessoas morrem e o vírus é transmitido para os outros, aparentemente dizimando uma população. Dentro do bunker, o pai diz que precisa consertar as coisas e parte vestindo um traje especial pelo meio da chuva, deixando a mãe e os dois filhos. Antes de partir, fala para a filha mais velha proteger o irmão, pois ele é a chave de tudo.

Criado porJannik Tai MosholtEsben Toft JacobsenChristian Potalivo (2018)
ComAlba August, Lucas Lynggaard Tønnesen, Mikkel Boe Folsgaard mais
PaísDinamarca
GêneroDrama, Ficção científica
StatusEm andamento
Duração40 minutos
Seis anos após um vírus brutal ter massacrado quase que toda a população da Escandinávia, dois irmãos dinamarqueses decidem sair da segurança de seu búnquer para verificar o que se passa do lado de fora de sua fortaleza. Em meio aos escombros, eles encontram um grupo de jovens sobreviventes e juntos irão até o fim para encontrar uma única esperança de uma vida melhor. 

Assim que ele se vai, ocorre um episódio onde a mãe vai proteger as crianças de um cara que queria entrar no bunker e acaba morrendo infectada pela chuva. As crianças passam então a viver sozinhas no bunker, sem sair, na esperança de o pai voltar e assim se passam 6 anos, não mais crianças, eles percebem que não podem mais ficar ali e para sobreviver, precisavam sair, pois a comida já estava no fim.

A partir desse ponto começa o desenrolar da trama, contando com mais 5 personagens que tentam sobreviver fugindo de forasteiros que capturam pessoas que não foram infectadas, aqueles que matam por fome e também de pessoas que foram infectadas.

O mistério da Apollon é o que ligam os acontecimentos.

Os dois (Simone e Rasmus) que viveram no bunker por 6 anos e tiveram a humanidade preservada diante dos outros 5 que enfrentaram a chuva e por conta da comida escassa, não tinham remorso de roubar e matar por isso.


Durante a série rola um quarteto amoroso e dois dos personagens são insuportáveis. Um sendo a Beatrice morena mentirosa ninfomaníaca e o outro se tornou um adolescente dentro do bunker, que é o Rasmus. É até compreensível que ele seja um pé no saco, pois cresceu isolado em um buraco. A boa notícia é que ele é um gato.

A série tem uns cenários bem bonitos e uma paleta de cores azulada que faz todo sentido por ser mais futurística e pela chuva ser seu tema principal. A atuação não deixa a desejar, apesar de eu não ter gostado muito da falta de expressão da Simone.

Como sempre, aconselho a assistir no idioma original. É uma série adolescente com romance, questões morais e bem fácil de entender, sem muitos personagens principais. Se você gosta de seriados para um público mais novo, vai gostar desse também. Eu aconselho, apesar de algumas críticas que li, pois gostei bastante.

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