The King: Eternal Monarch | Resenha

Eterno Goo Joon Pyo (Boys Over Flowers), carinhosamente chamado de Minho, Lee Min Ho é a paixão do meu coração dorameiro e não precisa de muito para eu assistir qualquer coisa que ele faça. Não foi diferente dessa vez, com O Rei Eterno. Ele retorna às telinhas depois de dois anos no exército coreano.

Um dos motivos para eu gostar tanto dele é que eu tenho a impressão de que ele interpreta o mesmo personagem que me cativou lá no primeiro drama em que o vi. Como se ele interpretasse ele mesmo toda vez e no fim eu acabo assistindo por isso, mesmo que eu não goste do dorama.

  • Título original: 더 킹: 영원의 군주
  • Também conhecido como: Deoking: Yeongwonui Gunju , The King: Forever Sovereign , The King: Permanent Monarch , The King: Forever the Monarch , The King: Monarch of Eternity , O Rei: O Monarca Eterno
  • Roteirista: Kim Eun Sook
  • Diretor: Baek Sang Hoon, Jung Ji Hyun
  • Gêneros: Histórico, Mistério, Romance, Drama, Fantasia
  • MyDramaList

O que me surpreendeu foi que apesar dele ser o motivo para eu começar a assistir, não foi o motivo para eu terminar. No processo de assistir esse drama cansativo, me apaixonei pelo Woo Do Hwan que brilha demais e traz também um alívio cômico para a trama. Me apaixonar por atores coreanos é a minha sina, por favor, não me julgue.

O Rei Eterno, também conhecido como The King: Eternal Monarch, é uma série coreana de romance e fantasia da Netflix em parceria com a emissora SBS que conta a história de Jung Tae Eul (Kim Go Eun) e Lee Gon (Lee Min Ho). Os dois têm uma história incomum, já que tudo se dá início quando Lee Gon descobre haver um portal que leva-o para a República da Coreia, um mundo muito parecido com o dele e ao mesmo tempo completamente diferente, já que em seu mundo ele é o rei do Reino da Coreia. O que o faz encontrar a tenente Tae Eul é um crachá que ele traz consigo desde o dia que seu reino foi traído e ele foi salvo. (Desencaixados.com)

O primeiro episódio foi lançado na Netflix ao mesmo tempo em que The World Of The Married estava no ápice, inclusive, os dois episódios por semana saíam nos mesmo dias, em horários diferentes. Apesar de serem dois dramas completamente diferentes, é difícil superar um drama hypado, que era o caso de TWOTM.

O piloto não me impressionou, mas não era de todo ruim. Tinha uma história com potencial. Viagem entre mundos paralelos, monarquia em uma sociedade atual, traíção de família, sósias com personalidades diferentes e... um romance meia boca.

O casal principal não têm química nenhuma e acho que o romance deles foi simplesmente atirado nas nossas caras sem nenhum desenvolvimento. Em um momento, Tae Eul é geniosa e desconfiada com Lee Gon, o que faz todo sentido já que ele é um desconhecido, porém, no momento seguinte ela está completamente apaixonada (apesar de você não sentir essa paixão) e irritantemente emotiva. Só eu achei? Por favor, se você assistiu, comenta aqui.

Outro problema que me incomodou muito, foi o fato de ter tanta propaganda. Chega uma hora que você não sabe se está assistindo propagandas em um drama ou uma grande propaganda com partes de drama no meio. Sério. Mas vamos falar de coisas boas, como a atuação de Woo Do Hwan que interpretou o Capitão Jo Young, Espada Indestrutível do rei no Reino da Coréia, responsável, sério, superprotetor e muito amigo de Lee Gon. Também fez seu sósia Eun Sup, da República da Coréia, engraçado e carismático.

Vale destacar outros dois personagens que eu também amei, como a Primeira Ministra do Reino da Coréia Goo Seo Ryung (Jung Eun Chae) que é forte, destemida e ambiciosa, o tipo de vilã que você se afeiçoa ou não. E o detetive Kang Sin Jae (Kim Kyung Nam), misterioso, um pouco calado, apaixonado por Tae Eul e sempre disposto a se arriscar por seus amigos.

Os dois últimos episódios me pareceram um pouco corrido e o fechamento do arco dos personagens sem explicação, como foi o caso da Na Ri (Kim Yong Ji) que nem apareceu no último episódio. Entretanto, nada a falar sobre as atuações impecáveis, um elenco maravilhoso e uma história promissora que infelizmente não me cativou. Nada a declarar também da fotografia e uma abertura espetacular, vocês sabem que a Coréia do Sul sabe fazer um dorama bonito. Nota 3,5 / 5.

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.